Ministério da Agricultura atualiza lista de cafés impróprio para consumo; veja

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atualizou, nesta sexta-feira (23), o alerta de risco aos consumidores e incluiu três novas marcas de café torrado na lista de produtos considerados impróprios para o consumo humano. Após análises laboratoriais, os cafés das marcas Melissa, Pingo Preto e Oficial foram desclassificados por descumprirem os padrões de qualidade definidos pela Portaria nº 570, de 9 de maio de 2022.

A medida ocorre após a confirmação da presença de impurezas acima do limite permitido, matérias estranhas e níveis elevados de micotoxinas, substâncias tóxicas produzidas por fungos que podem representar riscos à saúde.

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“Tais elementos indicam que os produtos não atendem aos requisitos de identidade e qualidade previstos para o café torrado, motivo pelo qual foram desclassificados”, informou o Mapa em nota.

Produtos serão recolhidos

O Ministério determinou o recolhimento imediato dos lotes reprovados. A reportagem tentou contato por e-mail e telefone com os responsáveis pelas marcas, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

O que fazer se você comprou?

O Mapa orienta os consumidores que adquiriram os produtos das marcas citadas a suspender imediatamente o consumo. Com base no Código de Defesa do Consumidor, é possível solicitar a substituição do item junto ao fabricante.

Se os produtos desclassificados ainda estiverem à venda, o ministério pede que a população denuncie a ocorrência por meio da plataforma oficial Fala.BR, informando o nome e endereço do estabelecimento comercial onde a compra foi feita.

Histórico de irregularidades

Essa não é a primeira vez que o Ministério da Agricultura detecta problemas relacionados ao café torrado. Em julho de 2023, uma operação do Mapa identificou 19 marcas que produziam café impróprio para o consumo, também por conta de excesso de impurezas ou presença de elementos estranhos.

Os lotes reprovados foram vendidos nos estados do Amazonas, Goiás, Piauí, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná e Tocantins, e foram retirados de circulação após a ação.