O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm) realizou uma assembleia no Centro, seguida de manifestação em frente ao Palácio da Cidade, na manhã desta terça-feira (20). A entidade, que representa diversas categorias da istração municipal, apresentou uma série de reivindicações.
Entre os principais pontos estão: o reajuste salarial de 15,5% para os profissionais da educação; a equiparação salarial dos auxiliares de saúde bucal; a gratificação aos servidores do Laboratório Raul Bacellar; e o pagamento dos adicionais de risco de vida e de hierarquia aos agentes da Guarda Civil Municipal (GCM).
“O auxiliar de saúde bucal recebe R$ 982 de salário. A Guarda Municipal tem uma lei que garante o recebimento de outro percentual de adicional de risco de vida e de hierarquia desde janeiro, mas o prefeito não cumpre. E ainda procura o TCE para justificar esse descumprimento. Isso não pode acontecer”, afirmou Sinésio Soares, diretor do Sindserm.
Educação
Sinésio também destacou a situação dos profissionais da educação e do Laboratório Raul Bacellar. “Na educação, eles não cumprem o reajuste de 15,5%. E o que o Ismael [secretário de Educação] está fazendo? Está juntando turmas, amontoando crianças — inclusive neurodivergentes — para economizar na contratação de professores. No Raul Bacellar, não contratam pessoal da patologia clínica e não pagam a gratificação laboratorial”, completou.
Saúde bucal
A servidora Sílvia Meire, auxiliar de saúde bucal, enfatizou que os profissionais da área têm seus direitos negados. “Hoje, o salário nem atinge o mínimo, que é um direito. A gente fica numa situação complicada por causa disso. E, além disso, apenas alguns recebem os 40% de insalubridade, porque entraram na Justiça”, relatou.
Rombo na prefeitura
O diretor do Sindserm também comentou o rombo bilionário revelado pelo prefeito Sílvio Mendes (União Brasil). “É preciso reforçar que os servidores municipais não têm nenhuma responsabilidade nesse suposto rombo que o prefeito está anunciando”, frisou.
Mesa de negociação
Os servidores também exigem a criação de uma mesa permanente de negociação. “Queremos que seja instituída uma mesa permanente de negociação. Se não há nada a esconder, por que não se reunir semanal ou mensalmente conosco para apresentar o que avançou e o que ainda está em análise, tudo documentado? Essa solicitação já foi protocolada desde a equipe de transição”, concluiu Sinésio Soares.
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